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Doug Burgum, o secretário do Interior de fala mansa, responsável pela administração de mais de 200 milhões de hectares de terras federais no atual governo Trump, é assombrado por um medo que, à primeira vista, parece fora de seu alcance. Ele teme que o mundo livre perca o domínio no campo da IA-Inteligência Artificial e, com ele, perca o seu futuro.
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Fonte: RealClearPolitics Por Philip Wegmann
O presidente Donald Trump também.
“Quando o presidente Trump declarou estado de emergência nacional em seu primeiro dia de mandato, foi, em grande parte, por causa do que estamos enfrentando com nossa rede elétrica e por termos que garantir energia suficiente para vencer a corrida armamentista da IA com a China”, disse Burgum na quarta-feira, em comentários noticiados inicialmente pelo RealClearPolitics. “Isso é absolutamente crucial.”
Daí a política declarada desta Casa Branca: “Chama-se drill, baby, drill”, disse Trump no início desta primavera.
O objetivo imediato, alardeado em todas as campanhas, é reduzir o preço médio do galão de gasolina. A missão simultânea e de longo prazo pela qual Burgum é obcecado: o domínio da IA. Ex-governador da Dakota do Norte, favorável ao fracking, e empreendedor de tecnologia que vendeu seu software para a Microsoft, Burgum apresentou uma fórmula resumida no palco do America First Policy Institute.
A geração de eletricidade por meio de combustíveis fósseis, como gás natural e carvão, alimenta data centers “repletos desses chips incríveis”, disse o secretário, “e sabe o que sai do outro lado? Inteligência. Um data center está literalmente fabricando inteligência”.
Ele imaginou um novo mundo que se seguirá, onde o melhor programador de computador, ou os advogados mais brilhantes, poderiam “clonar a si mesmos” repetidamente para treinar modelos de IA para fazer o trabalho de milhares em um processo “que pode ser repetido indefinidamente”.
O processo já deixou de ser ficção científica e virou manchete há algum tempo. Modelos de IA como o ChatGPT e o Grok, da X, já estão disponíveis em todas as casas com conexão à internet. E os EUA eram o líder indiscutível. Até recentemente.
As empresas de tecnologia americanas desfrutavam de uma clara vantagem não apenas com os modelos de IA mais poderosos, o maior financiamento [maior custo] e os melhores talentos em engenharia, mas também com o acesso mais fácil aos “chips incríveis” mencionados por Burgum. O ex-presidente Biden proibiu a exportação dos semicondutores mais avançados para a China.
Mesmo assim, a DeepSeek, uma startup chinesa até então desconhecida com menos dinheiro e chips supostamente menos sofisticados, conseguiu superar o [os “Gênios” ATEUS do] Vale do Silício no início deste ano com um modelo de IA mais poderoso.
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