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O governo de coalizão da Nova Zelândia afrouxou os requisitos para obtenção do seu visto Active Investor Plus na tentativa de impulsionar a economia em declínio ao atrair bilionários oligarcas buscando um “porto seguro” bem distante do ocidente e do hemisfério norte mergulhado no caos.
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Fonte: The Guardian – Por Eva Corlettem Wellington
Oligarcas Bilionários dos EUA estão liderando as solicitações em pedidos de vistos dourados da “Nova Zelândia” depois que as regras de inscrição foram flexibilizadas pelo governo neozelandês.
O governo de coalizão da Nova Zelândia afrouxou em fevereiro os requisitos para seu visto Active Inve$tor Plu$ –, comumente conhecido como “visto dourado” –, que oferece residência a estrangeiros ricos em uma tentativa de impulsionar a economia do país em declínio.
A Immigration New Zealand afirma que o esquema atraiu 189 inscrições, representando 609 pessoas, sob as novas regras. Antes das mudanças, o visto atraiu 116 solicitações ao longo de 2,5 anos. Quase metade dos investidores que se candidataram vem dos EUA, representando 85 pedidos, seguidos pela China, 26, e Hong Kong, 24. Residentes de países da Ásia e da Europa compõem o resto dos candidatos.
“Quase todo mundo que está se candidatando está se candidatando por causa das mudanças que eles estão vendo sob o Administração trump” disse Stuart Nash, ex-ministro do Partido Trabalhista, que agora dirige a Nash Kelly Global, uma consultoria de imigração e realocação.
De acordo com as novas regras, 149 aplicaram-se ao abrigo da categoria de vistos “growth”, que requer um investimento mínimo de $5 milhões ao longo de três anos, e 40 aplicaram-se ao abrigo da categoria “balanced”, que requer um investimento mínimo de $10 milhões ao longo de cinco anos.
Houve um aumento significativo no interesse pelo visto desde as mudanças, com os investidores atraídos para a estabilidade e inovação da Nova Zelândia em negócios e tecnologia sustentáveis, disse Benny Goodman, gerente geral de investimentos da New Zealand Trade and Enterprise.
“Esta é uma combinação rara, e que ressoa profundamente com os investidores a pensarem no legado, não apenas nos retornos,” disse.
A cresnte instabilidade global torna a Nova Zelândia – com a sua democracia estável, sistema judicial independente e sistema bancário seguro – um destino atraente, geograficamente bem distante do caos do hemisfério norte, particularmente para os americanos e europeus, disse Nash.
O afrouxamento das regras de vistos é uma das várias políticas da era Ardern que a coalizão de direita reverteu em sua tentativa de impulsionar a economia. No início deste ano, ele relaxou outras configurações de visto mais restritivas para atraia os chamados ‘digital nomads’ para a Nova Zelândia.
A economia da Nova Zelândia sofreu como resultado da pandemia de Covid-19 e o país experimentou a maior contração do PIB de qualquer país desenvolvido no mundo em 2024, devido às altas taxas de juros e desemprego.
Num comunicado divulgado na segunda-feira, a ministra do Crescimento Económico, Nicola Willis, disse que até agora o visto pode representar “um potencial $845 milhões de novos investimentos em negócios da Nova Zelândia”.
“Os novos investidores apenas trazem os seus dólares para as nossas costas, também trazem competências, conhecimentos e experiência que irão impulsionar o desenvolvimento económico futuro,” Willis disse. “It’s um win-win.”
“Estamos vendo mais pessoas à procura de um porto seguro do que um paraíso fiscal – e isso é o que temos aqui na Nova Zelândia”, disse Nash.
Não é a primeira vez que a Nova Zelândia atrai o interesse de americanos cansados de Trump e outros estrangeiros ricos que procuram fazer da Nova Zelândia seu “Porto Seguro” em um momento de divisão social caótica no mundo ocidental.
Após a primeira eleição de Trump em 2016, as visitas ao site de imigração de países aumentaram quase 2.500%. Após a decisão da suprema corte de remover os direitos ao aborto, as visita ao local de imigração para a Nova Zelândia quadruplicou para 77.000. Após a vitória nas eleições de 2024 de Trump, a Nova Zelândia viu um aumento de interesse em imóveis pelos cidadãos ricos dos EUA.
Enquanto isso, os bilionários que adquiriram residência e/ou cidadania na Nova Zelândia foram sujeitos a controvérsias políticas no passado. Em 2017, surgiram notícias de que Peter Thiel, o bilionário cofundador do PayPal, recebeu cidadania apesar de passar apenas 12 dias no país, o que levou a ex-primeira-ministra trabalhista Jacinda Ardern a apertar as regras sobre vistos de investimento e propriedade de casas estrangeiras em 2018.
O atual afrouxamento das regras de vistos é uma das várias políticas da era Ardern que a coalizão de direita reverteu em sua tentativa de impulsionar a economia. No início deste ano, ele relaxou outras configurações de visto mais restritivas para atraia os chamados ‘digital nomads’ para a Nova Zelândia.
A economia da Nova Zelândia sofreu como resultado da pandemia de Covid-19 e o país experimentou a maior contração do PIB de qualquer país desenvolvido no mundo em 2024, devido às altas taxas de juros e desemprego.
Num comunicado divulgado na segunda-feira, a ministra do Crescimento Econômico, Nicola Willis, disse que até agora o visto pode representar “um potencial valor de $ 845 milhões de novos investimentos em negócios da Nova Zelândia”.
“Os novos investidores apenas trazem os seus dólares para a nossa economia, também trazem competências, conhecimentos e experiência que irão impulsionar o desenvolvimento econômico futuro,” Willis disse. “É um Ganha, Ganha, para todos.”
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