Netanyahu busca implementar o “Grande Israel” para o Povo Eleito?

 

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O chamado “Acordo do Século” assinado por Israel, Bahrein e Emirados Árabes Unidos e patrocinado por Donald Trump encenou o reconhecimento de fato [pelos EUA] da soberania israelense sobre grande parte das colônias judaicas na Cisjordânia (incluindo o Vale do Jordão, as Colinas de Golã e praticamente toda a cidade sagrada de Jerusalém, com exceção de dois subúrbios orientais).

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Fonte: Global Research

Isto exige que a comunidade palestina renuncie completamente às suas reivindicações históricas e ao direito ao qual tem direito sob a lei internacional em troca de uma promessa de uma injeção de US$ 50 bilhões em 10 anos. Isso resultaria na prática na perda da cidadania israelense para 300.000 árabes e tornaria impossível ter um estado palestino.

Tal doutrina chocaria com a visão de Theodor Herzl, considerado o pai do atual Estado de Israel e fundador do sionismo ao promover a criação da WSO (Organização Sionista Mundial), que em seu livro O Estado Judeu: Testando uma Solução Moderna para a Questão Judaica, propôs a criação de um Estado judeu independente e soberano para todos os judeus do mundo.

Em sua obra “A Velha Nova Terra” (1902), ele lança as bases do atual Estado judeu como uma nação utópica, moderna, democrática e próspera, na qual o povo judeu foi projetado no contexto da busca de direitos para as minorias nacionais apátridas da época, como os armênios e os árabes.

Mais tarde, em 1938, o visionário cientista judeu Albert Einstein alertou sobre os perigos de um sionismo excludente, afirmando:

“Gostaria de ver um acordo razoável com os árabes com base na vida pacífica em comum, o que acredito ser preferível à criação de um estado judeu”.

Neste mapa uma “diferente” visão do ORIENTE MÉDIO: O GRANDE ISRAEL: Em 04 de setembro de 2001 uma manifestação foi realizada em Jerusalém, para apoiar à ideia da implantação do Estado de Israel desde o RIO NILO (Egito) até o RIO EUFRATES (Iraque). Foi organizado pelo movimento Bhead Artzeinu (“Para a Pátria”), presidido pelo rabino e historiador Avraham Shmulevic de Hebron. De acordo com Shmulevic: “Nós não teremos paz enquanto todo o território da Terra de Israel não voltar sob o controle judaico …. Uma paz estável só virá depois, quando ISRAEL tomar a si todas as suas terras históricas, e, assim, controlar tanto desde o CANAL de SUEZ (EGITO) até o ESTREITO de ORMUZ (o IRÃ) … Devemos lembrar que os campos de petróleo iraquianos também estão localizadas na terra dos judeus”. UMA DECLARAÇÃO do ministro Yuval Steinitz, do Likud, que detém o extenso título de ministro da Inteligência, Relações Internacionais e Assuntos Estratégicos de Israel hoje: “Estamos testemunhando o extermínio do antigo Oriente Médio. A ordem das coisas esta sendo completamente abalada. O antigo Oriente Médio está morto, e o novo Oriente Médio não está aqui ainda. Esta instabilidade extrema poderia durar mais um ano, ou até mais alguns anos, e nós não sabemos como a nova ordem do Oriente Médio vai se parecer à medida que emergir a partir do caos e derramamento de sangue e fumaça atual. É por isso que devemos continuar a agir com premeditação”. No mapa acima podemos ver as pretensões de judeus radicais (tão ou mais radicais quanto os fanáticos islâmicos).

 

Rumo ao Grande Israel 

O “Grande Israel” (Eretz Israel) é uma entidade que tentaria unir os conceitos antitéticos do atavismo. Essa doutrina teve como principal defensor Isaac Shamir, que argumentou que “Judeia e Samaria (termos bíblicos da atual Cisjordânia) são parte integrante da terra de Israel.  Elas não foram capturadas e não serão devolvidas a ninguém” e é a base para os postulados do partido Likud liderado por Netanyahu que aspira fazer de Jerusalém a “capital indivisível do novo Israel”, após a invasão de sua parte oriental após a Guerra dos Seis Dias (1967) que teve seu respaldo internacional quando o governo Trump mudou a embaixada dos EUA para Jerusalém.

Dessa forma, o governo Netanyahu estaria acelerando os prazos para implementar o endemismo do Grande Israel (Eretz Israel), que beberia das fontes de Gênesis 15:18, que observa que “há 4.000 anos, o título de todas as terras entre o Rio Nilo, no Egito, e o Rio Eufrates foi legado ao patriarca hebreu Abraão e posteriormente transferido aos seus descendentes”.

Isso envolveria a restauração da Declaração de Balfour (de 1917), que desenhou um vasto Estado de Israel com uma área de quase 46.000 milhas quadradas e que se estendia do Mediterrâneo até o leste do Eufrates, abrangendo a Síria, o Líbano, a parte norte do Iraque, a parte norte da Arábia Saudita, a faixa costeira do Mar Vermelho e a Península do Sinai no Egito, bem como a Jordânia
que seria renomeada Palestina Jordânia após ser forçada a hospedar toda a população palestina da atual Cisjordânia e Gaza forçada a uma diáspora massiva (uma nova nakba).


“A sabedoria (Sophia) clama lá fora; pelas ruas levanta a sua voz. Nas esquinas movimentadas ela brada; nas entradas das portas e nas cidades profere as suas palavras:  “Até quando vocês, inexperientes, irão contentar-se com a sua inexperiência? Vocês, zombadores, até quando terão prazer na zombaria? E vocês, tolos, até quando desprezarão o conhecimento? Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito e vos farei saber as minhas palavras [o conhecimento]”. – Provérbios 1:20-23


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